quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Abancay a Nasca

                                               
                                         Quinta-feira, 15 de Outubro de 2009                         
                                                  Abancay a Chalhuanca

      Ufa!, até que enfim um dia em que acordamos um pouco mais tarde. Eram quase 08:00. Tinhamos ainda que ir ao banco, no centro da cidade fazer um câmbio de dólares para soles. Pagamos o hotel ( estacionamento excelente! ) mas deixamos o Cruzador ali e fomos a pé. Na segunda tentativa, ou melhor, no segundo banco em que fomos, é que conseguimos efetuar um saque, disseram-nos que era problema na conexão com o Brasil...!!!
      Saimos da cidade às 11:50, abastecidos de água e comida.  E o Cruzador também alimentado. Isso é impostantíssimo, afinal, nunca se sabe o que encontrará pela frente nessas bandas de cá.
      Paramos logo na saída da cidade para "esvaziar o pinicão" ( palavra feia não é!, mas é assim que usualmente se referem  ao reservatório de degetos de nº 1 e 2 ). Mas qual não foi nossa surpresa ao descobrir que ele estava ENTUPIDO!!! Daí tivemos que ir à caça de um galho fino e forte para tentar reverter esse quadro dramático. À caça é uma palavra bem apropriada aqui, afinal, nada é mais difícil de encontrar nessa região, do que árvores, galhos, madeira... Mas ao fianl, tudo "saiu" bem, inclusive..............
      Mas adiante, um lugarejo bem bonitinho, com um cenário bem lindinho, paramos para fazer nosso almoço.
      Seguimos nosso caminho. Um longo caminho de curvas. E por volta das 16:00 chegamos a um pedágio em Chalhuanca ( o 1º de uma série que ainda está por vir ) e ao pedirmos informações da estrada e distância até a próxima cidade, descobrimos que chegaríamos lá em 5 horas, e olha que no mapa marcavam menos de 100 km. Assustamos com a descoberta e tratamos de dormir ali mesmo, mais quentinho, apesar de estarmos então a 3310 msnm e o termômetro já marcando 14 graus.  Até o café que subitamente me deu vontade de tomar, tão logo pus na xícara, ele esfriou!



estacionamento do Hotel Turista - em Abancay                 


      
tentando desintupir a "cáca"






nunca vimos nada tão horrendo                                    









é verdade!, essa sou eu escrevendo o blog e tomando chá de coca. Com os óculos de Jeronymo. Meu deus! Descobri que é uma delícia usá-los...o que será que isso quer dizer...
                                     





Sexta-feira, 16 de outubro de 2009 
Chalhuanca a Nasca

    Hoje pulamos da cama junto com o frio de 6 graus que fazia às 06:00 da manhã. Resolvemos sair cedo para não corrermos o risco de ter que dormir mais uma noite em altitude elevada ( já tivemos essa experiência . Basta! ).Saimos em direção à Nasca que fica já próxima ao litoral, mas tinhamos que atravessar uma pequena cordilheira em Puquio que alcançava seus 4534 msnm. Lá fomos nós. Logo que saímos do pedágio, começamos a subir sem parar e lá encima, bem no meio da cordilheira, encontramos um motorhome alemão, vindo em sentido contrário ao nosso e claro, paramos para nos conhecermos. Era o casal Bernd e Jutta. Interessante como o mundo consegue se comunicar!!!
Aqui encima a terra é árida, sem vegetação e quando tem, não passa de 40 cm. É uma gigantesca planície  a mais de 4000 de alitude e a água brota nessas montanhas como numa mágica. Tem bastante água aqui , mais do que lá embaixo. Impressionante! Um altiplano de 80 km, onde também há lindíssimos lagos azuis.
 Começamos a descer então, e foi ficando interessante não só a coloração das montanhas e como as cortaram para construir a estrada, como as placas ao longo do caminho. O que não falta aqui, são curvas, de 300 em 300 metros há uma,  e as placas, a cada 20 km mais ou menos, informam: "atenção, curva perigosa", ou "trecho sinuoso", ou "cuidado, curva acentuada".  Os 20 últimos kms antes de Nasca são realmente incríveis ( e nós que pensamos já ter visto o impossível na estrada que vem de Quincemil ao Mirador ). Nos sentimos na lua, apesar de nunca termos ido lá.
Chegamos enfim em Nasca. Ah, o hotel, ou melhor, o camping do Hotel Maison Suisse, em frente ao aeroporto da cidade, é um paraíso. lindo, limpo, aconchegante e seguro! perfeito! Saimos  de táxi para ir ao supermercado e na volta fizemos um super jantar romântico. Lindo novamente!



    




 




 




 




 




 





                                          





                                      





                                       




 





                                                   
não tem jeito, cachorro e criança sempre se encantam por ele.                        





                                          
Puquio, um pueblo no meio do caminho                               




      




      
os alemães Bernd e Jutta                                  




                                                                                                                                                                  
em vários trechos a estrada está sendo reformada  então paramos muito.                     




                                        





                                       




     





                                        





                                        




                



      








                                                          

Um comentário:

  1. Pra nós este foi o trecho (de estrada mais bonito) da viagem...
    Tá uma delícia acompanhá-los pelo blog...

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