Acordamos às 04:30 e saimos para o cânion às 05:00. Faziam 12 graus. Muito frio e neblina. Queríamos estar lá às 07:00 e como a estrada é de cascalho, o Cruzador precisava ir a passos lentos. Está bem, são 45 km de cascalho que fizemos em 2 horas! Estávamos entre os 8 primeiros curiosos e admiradores a chegar ao cãnion. Esperamos uns 30 minutos até avistarmos bem lá embaixo, 5 coisinhas pretinhas e pequenas numa rocha mais negra ainda. Esperamos mais... por volta das 08:40 alguns pequenos pássaros negros de coleira branca resolveram sobrevoar o cânion. Daí em diante surgiram outros. Quinze no total. Um único de tamanho razoavelmente visível. Até as 09:50, quando saimos dali, nenhum condor fez a gentileza de sobrevoar perto da platéia. Tenho certeza, que assim como nós, todos os outros se decepcionaram com o que NÃO viram.
Jamais ouvi alguém dizer isso sobre este passeio no Peru, mas pensamos que esse roteiro é um engodo! A paisagem do cãnion é lindíssima, não há como negar, mas parecida com ela tem inúmeras espalhadas pelo país.
Voltamos à cidade super cansados por causa da estrada, mais 2 horas chaqualhando e tomando poeira. Chegando ali, almoçamos e pegamos a estrada para Puno, que está próxima ao lago Titicaca.
Já próximo à Juliaca começou a chover muito, de repente, então tudo se tornou escuro às 17:00. Chegamos na cidade e nos deparamos com a feira local, muita gente na rua. E por pouco não não levamos uma multa por termos atravessado uma rua sem que o guarda de trânsito apitasse para nós, mesmo o semáforo estando aberto a nosso favor. Mas explicamos ao policial que não foi por maldade e ele entendeu. Ufa!!! Não gostamos da cidade, Juliaca tem um astral estranho, mesmo já escurecendo resolvemos seguir até Puno, a 40 minutos dali. Foi a melhor decisão!
Às 19:00 já estávamos "hospedados no estacionamento do Hotel Eco Inn, morrendo de frio ( aqui faz 8 graus e chove muito ). Mas vamos descansar.
Laguna Lagunilla
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