sábado, 3 de outubro de 2009

Rio Branco a Brasiléia

                                            Sexta-feira, 02 de Outubro de 2009


      Tomamos o café da manhã com o Maurício no hotel , nos despedimos dele e fomos fazer os deveres de bons Cruzadores que somos ( abastecer de água e diesel  ) e de bons cidadãos que também somos ( pagar contas no banco! ).  E no meio do caminho entre o posto e o banco, numa linda praça de Rio Branco, bem em frente à Assembléia Legislativa, rolava o maior forró, daqueles com cara de São João de Caruaru, com sanfona e triângulo, num ritmo só! E uma quantidade razoável de pessoas ao redor, ouvindo e dançando o forró. E o que era : uma reinvidicação de qualquer coisa lá! Vejam bem, o Nordeste está mesmo em todos os lugares. E olhem que o acreano tem o hábito de se referir ao Brasil como outro país. Eles dizem: "lá no Brasil...". É verdade, achamos interessante. Não é de forma pejorativa, mas um costume.
      Acabamos saindo da cidade às 11:50, depois de termos almoçado no mesmo restaurante de ontem. O sol estava escaldante, como sempre. Fazia 38°. Ui!
      A rodovia que liga Rio Branco a Brasiléia é um espetáculo, com fazendas prontas maravilhosas. A maioria de capixabas, tem até uma cidade ( pequenina e bonitinha ) com o nome de "Capixaba". Uma bonita homenagem a eles!
      As castanheiras são um capítulo à parte. São altíssimas, lindas e estão por toda parte, fazendo a sombra para o gado. Chegam a medir 50 metros de altura. E percebe-se que a preservação é levada à sério, inclusive quanto à floresta. Pode-se abrir apenas 20% da terra, os outros 80% são área de preservação.
      Passamos pela entrada de Xapuri, tivemos muita vontade de entrar mas o tempo estava curto, pois queríamos ainda ir à Cobija, uma cidade boliviana que faz fronteira com Brasiléia. Xapuri é a terra do Chico Mendes, lembram do seriado Amazônia? Ciclo da Borracha?, etc...
      Chegamos em Brasiléia às 16:30 e fomos direto à Cobija......., primeiro passamos pela aduana boliviana e quiseram entrar na casa, ok!, depois entramos! Meu Deus!, que medo que dá ver aqueles incontáveis policiais por toda parte. O exército é que toma conta dos postos combustível e a policia fica nos sinais de trânsito mandando ir ou vir, mesmo com os sinais funcionando! É assustador, naõ gostamos do que vimos, demos meia volta e voltamos. E ao chegar na aduana brasileira, para surpresa nossa, nos perguntaram por onde havíamos passado, pois ninguém havia nos visto entrar, e como o Cruzador é um caminhão ( detesto que chamem ele assim! ), não teríamos permissão para entrar na Bolívia, só pode até camioneta, caminhão  precisa ter uma autorização especial. Mas deu tudo certo!
      Fomos procurar  a Pousada Vila Brasília indicada pelo Maurício.
      Encontramos ali mais uma recepção incrível, como em toda a nossa viagem!
      O casal Edimar e Marilene, nos recebeu com grande carinho, e a Pousada é um espetáculo em meio a essa cidade um pouco sem graça. Mas com grande calor humano!
      Jantamos no restaurante do hotel. Atendimento 10 - comida 10 ! E ainda eles estavam atendendo um grupo grande de uma empresa que todos os anos confraterniza ali com seus funcionários!
     

     Vou contar uma coisa:
     Perdemos todas as fotos de hoje. Não sei o que está acontecendo com nossa máquina....o comigo na hora de baixá-las para o notebok.

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