O Museu da Dercy é um espetáculo à parte. Fundado pela mesma ainda em vida, o museu conta com um enorme acervo de peças de uso pessoal – dezenas de vestidos “translubrantes”, chapéus, bijuterias, sapatos, tudo absolutamente a cara dela – e ainda conta a história da sua vida. Vale à pena conhecer a força e a determinação que Dercy teve para vencer e ser feliz. À sua maneira!
Tivemos também a sorte de participar da largada do 11º Encontro de Jipeiros de Madalena, em comemoração aos 150 anos de emancipação da cidade. Os jipes antigos “repaginados e adaptados” e os veículos 4x4 eram lindos e robustos. E o melhor desse tipo de evento é a sensação de familiaridade e companheirismo não só entre os participantes ( que muitas vezes nem todos se conhecem ) mas também com os moradores e os curiosos ( como era o nosso caso ali ).Ao final do dia seguimos para Carmo, desta vez, cidade natal de Jeronymo. Chegamos à tempo de ir à Igreja Nossa Senhora do Carmo fazer nossas preces de agradecimentos pela Vida! Passear pela praça e comer pipoca. Dormimos em frente à Igreja, abençoados por Nossa Senhora!
No dia seguinte, domingo, seguimos para Petrópolis.
Encravada na Serra do Mar, mais precisamente na Serra da Estrela, Petrópolis está a 810 msnm, população em torno de 296.000 pessoas e clima ameno, ou seja, fresco no verão e muiiiito frio no inverno e está apenas a 65 km da cidade do Rio de Janeiro. Todos os caminhos que levam a Petrópolis são encantadores. As estradas geralmente estão bem conservadas - mesmo que sejam por concessionárias. A beleza exuberante da Mata Atlântica que nos segue por todo o trajeto nos leva a sentir a força da natureza e também a obstinação do homem em construir estradas, caminhos e unir pessoas.
Ficamos apenas 2 dias e meio. Foram suficientes para nos apaixonarmos pela cidade, mas insuficientes para conhecermos tudo o que ela tem a oferecer.
Fomos a Palácio de Cristal – construção atrevida para 1879. Feita de ferro e vidros trazidos da França. Possui um lindo e bem cuidado jardim. O evento mais importante que aconteceu ali, foi a entrega de cartas de alforrias, assinadas e entregues diretamente pelas mãos da Princesa Isabel em 1888.
Museu Imperial – Impossível definir o sentimento que se tem ali. A suntuosidade está presente desde os jardins até os mínimos detalhes. Antigo Palácio Imperial, uma das residências de D. Pedro II, levou 19 anos para ser concluída. Muito interessante saber como viviam nossos imperadores. Confesso que não estávamos tão a par da nossa história, mas depois dessa visita fizemos algumas pesquisas a respeito. Imperdível!
Palácio Quitandinha – Foi construído em 1944 em estilo normando, com interior “hollywoodiano”, para se o maior hotel cassino da América do Sul. O jardim tem o formato do mapa do Brasil com um farol onde seria a Ilha de Marajó. Mas após a proibição de jogos, 2 anos depois, ele não conseguiu sobreviver apenas como hotel e aos poucos seus apartamentos foram sendo vendidos. Hoje está nas mãos do SENAC que faz um bom trabalho de manutenção. Maravilhoso!
Catedral de São Pedro de Alcântara – Sua construção em estilo neogótico francês começou em 1884. Com estátuas de D. Pedro II e sua esposa Dona Tereza Cristina e a da Princesa Isabel. Outro programa imperdível.
O centro histórico de Petrópolis, na nossa opinião, deve ser visto e admirado caminhando. Caminhamos bastante pelas ruas e monumentos e é prazeroso buscar a sensação de como deveria ser “naquela época”.
interior do Museu da Dercy ( com essa frase aí, ainda precisava dizer de quem é o Museu? )
Fantástico!
ResponderExcluirAssuelma