Passamos o dia ali. Participamos de uma rica palestra sobre o Parque, fizemos almoço, visitamos cachoeiras ( banho é um acontecimento impensável nesta época do ano ), fizemos caminhada ouvindo os cantos de diversos pássaros e conhecemos um casal paulista apaixonados pelo campismo: Mariana e Renato. Fizemos por eles o que outros campistas fizeram por nós quando ainda sonhávamos com o Cruzador: apresentamos a “obra prima” de Jeronymo e falamos sem pressa da rotina do campismo e da vida nas estradas.
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Vista ao longe da represa de Furnas, desde o Parque de Itatiaia
Área de apoio ao visitante e chafariz com água potável. Tem vários deste espalhados pelo Parque.
Enchendo nosso galão com água pura da montanha
esposição sobre a Terra na área de palestra
um ninho de Vespa de verdade, em exposição.
lindas cachoeiras
À tardinha seguimos para Visconde de Mauá, bem perto do Parque. Subimos a serra até 1322 msnm e logo descemos 122 m para chegarmos a Mauá. A serra está totalmente asfaltada e tem curvas cinematográficas. |Nos perguntamos como seria subir “aquela” serra quando ainda era terra pura. A vista lá de cima é fabulosa. Nos sentimos no céu! Como estamos com sorte em encontrar as cidades em plena comemoração, acontecia a Festa do Pinhão, então, nos fartamos com as guloseimas a base desse fruto - ou semente – e encontramos novamente com o casal Mariana e Renato, que se mostraram bons e agradáveis companheiros.
Visconde de Mauá
Bate papo na "Casa da Sogra" em Mauá
Feira da roça
arredores de Mauá
Dormimos em Mauá e no Domingo, Dia das Mães - Felicidade, Saúde e Paz às Mães! - saímos pela cidade em busca de dicas e informações de passeios. Incentivados a nos embrenhar pelas entranhas da Serra da Mantiqueira, seguimos por uma estrada de terra casacalhada, com muitas curvas e vários trechos que mal cabia o Cruzador. Numa altitude de 1345 msnm, o que vimos foi fartura de riachos cristalinos, lindos vales e a tranquilidade típica de lugarejos. Uma mistura ideal para clima de montanha. Um destino de cenários naturais que convida a caminhadas, cavalgadaas e lanches ao ar livre. Chegamos em um vale onde há uma pequena vila chamada Santo Antônio do Rio Grande, local da nascente do rio chamado Rio Grande – importante na região. Não havia nada mais além da belíssima paisagem a ser admirada.
Como já estava entardecendo, passamos a noite ali, em frente à igreja com uma chuva fininha caindo sobre nosso “telhado” e um frio de 14 graus. Não conseguimos interagir com nenhum morador local pois, quando chegamos já estavam trancados em suas casas e quando saímos, no dia seguinte, Segunda-feira, dia 14-05 às 08:30, ainda estavam trancados fugindo do frio e da neblina.
Das duas estradas de terra encharcadas que tínhamos como opção, tivemos que escolher pela que nos levou para longe de Penedo, cidade aos pés da serra de Visconde de Mauá que estava no nosso roteiro. É linda, mas teve que ficar para uma outra viagem.
nos embrenhando na Serra da Mantiqueira

a estrada mal cabe um carro!
caminhos da serra
entrada da vila de Mirantão
almoçamos no meio de "Nada"!
Vales !
St. Antônio lá longe, quase chegando!

St. Antônio do Rio grande àsc 08:30 do dia seguinte
Próximo destino: Parque Estadual de Ibitipoca – MGA Segunda-feira amanheceu fria, chuvosa, úmida e totalmente encoberta pela neblina. Seguimos nosso caminho e tivemos a alegria de encontrar a Cris e o André, um casal de campistas que estavam de motorhome e que moram em Lambarí, onde têm um Complexo de Lazer e Pesque-Pague, chamado Ganso, com uma boa área para motorhomes. Almoçamos juntos mas seguimos rumos diferentes.
Que estranho! Depois de tanta estrada de terra, nem queríamos mais um asfalto.....
Redutos tranquilos e aconchegantes
Nós, Cris e André
Restaurante rancho mineiro - nota 10
Chegamos em Lima Duarte, cidade base para o Ibitipoca, no começo da tarde. Paramos no Centro de Informações ao Turista e tivemos um excelente e eficaz atendimento dado por Marcinho e pela bióloga Isabela, que demonstraram bom conhecimento da região. Mas, em função exclusivamente do tempo, decidimos não subir até Conceição de Ibitipoca, cidade na entrada do Parque. Não pela estrada, mas porque não conseguiríamos fazer as caminhadas e nem ver as belezas das montanhas. Como a previsão do tempo é chuvoso até o final de semana, seguiremos em busca de “menos chuva”.caminho para Conceição de Ibitipoca - onde não fomos !
Hoje, Terça-feira, 15-05, seguimos pela estrada a caminho de Aiuruoca. Uma região com paisagens exuberantes. trilhas, cachoeiras e o charme de cidadezinha do interior onde, no inverno, as temperaturas baixam bastante. Aiuruoca significa: "Casa de Papagaio". E para nossa surpresa, quase fomos "atropelados" por um bando de Tucanos, lindos, com enormes bicos amarelos, que resolveram "atravessar a estrada" bem na nossa frente. Foi incrível!
Viajar pelo interior de |Minas é sempre agradável e restaurador. Na verdade, essa nossa viagem, tão bucólica, pelas Montanhas Mágicas da Serra da Mantiqueira" está nos repondo todas as energias necessárias para 2012. Minas gerais é pura natureza.
Passamos Aiuruoca sem ver tudo o que tem por lá. A chuva e a névoa não deram trégua. Seguimos pela Estrada Real para Cruzília, Mindurí e chegamos a São Vicente de Minas. Aqui, viemos em busca do Sr. Braizinho que tem uma indústria de fabricação de fornos a lenha. Tradicionalíssimo, há décadas. Conhecido como o forno que não faz fumaça dentro da cozinha. E aproveitar para comprar queijos finos da região e feijãozinho vermelho recém colhido das terras altas e "mágicas" da Mantiqueira. E aqui dormimos.
Névoa e chuva na estrada
fogão à lenha e comida maravilhosa em Aiuruoca
Aiuruoca vista de cima da serra
Rafa, a Pousada está Do Lado de Lá... e nós, Do Lado de Cá! Infelizmente o Cruzador não tem botinhas para lama, não conseguimos tirar a foto "do lado de lá".
Ao fundo as montanhas paracem estar com neve nos cumes, mas é néveo. Frio!
Pórtico de São vicente de Minas
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